Quando o português Pedro Álvares Cabral pôs os pés na areia brasileira de Porto Seguro em 1500, o que teria feito se visse um grupo de pessoas acenando ali, com bonés do Bolsenaro e chinelos Havaianas? Provavelmente teria dado meia-volta imediatamente, colocado placas de aviso na praia, "cuidado", e navegado de volta. Depois disso, exigiria seu dinheiro e as despesas feitas em sua agência de viagens em Lisboa. E 22 de abril seria um dia útil normal aqui. Mas, felizmente, ainda há uma grande diferença entre os índios tupis e os bolsonaristas. Quando o Príncipe Regente João de Portugal se muda, com sua extensa corte, para o Brasil, essa diferença não é mais tão grande hoje. Eles não eram os do Maurizinho. (gente decente)
Naquela época, muitos escravos foram trazidos da África, o que explica os grandes fundos redondos (melão de água) de algumas mulheres daqui. As pessoas ainda experimentam trippa, um estômago de porco cozido por muito tempo, misturado com especiarias. No passado, os escravos tinham que se contentar com as sobras, e é por isso que isso permaneceu aqui, quem sabe. Hjir haw ik gjin ferlet fan. (Eu não quero isso) Por causa da riqueza, João VI fundou o primeiro banco do Brasil em 1808, provavelmente para centralizar a apropriação, o que ainda acontece hoje, só que não mais centralmente. Certa vez, observei que as pessoas ainda têm a tendência, com convidados, de arrumar a mesa de jantar de tal forma que você não consegue mais encontrar a comida, por causa da muita tralha enfiada na panela, entre as quais seu prato fica preso e você mal consegue pegar. Pequenas coisas e contas por toda parte. Talvez seja para disfarçar o sabor. Com um centro de... sino de mesa, eu nunca experimentei isso antes... Esperando calmamente para ver o que vai acontecer.
Finalmente, a dona da casa tocou a campainha, e a impregada (faxineira) entrou rapidamente. Pode trazer mais molho? Fui até a janela para ver se ainda passavam carros, em vez de carruagens. Felizmente, vi carros, pois temia que tivéssemos voltado 500 anos. Perguntei se ela também achava isso humilhante, e ela disse: "Sempre fiz assim", a mesma resposta de 500 anos atrás. Perguntei se ela queria vender a campainha de mesa; sem dúvida, era o último equipamento colonial ainda em uso. "Não, preciso usá-la", disse ela.